quarta-feira, 22 de julho de 2015

Escrever por escrever

Quando ouço alguma entrevista, ou palestra de Suassuna, eu sinto paz. Hoje o dia passou de forma estranha, e no fim, me deixei levar pelos vídeos de Suassuna. Eu quero uma paz que está em livros, vídeos, conversas, reflexões. Quero paz em pequenas coisas e no dia a dia. Hoje Suassuna me inquietou e me deu paz. Não quero curtidas, comentários, nem parabéns, ou abraços de meio segundo, tenho tido preferência em alimentar essa alma inquieta.

Ariano Suassuna - Sangue Latino ( Trecho da entrevista)- https://m.youtube.com/watch?v=Beq961fusnk


2 comentários:

  1. Eu quero uma paz que alivie a minha raiva, a minha angústia dessa nossa existência tão cruel e bruta. Como é difícil lidar com raiva, insegurança, mas sei lá alguns autores, alguns compositores nos fazem sentir ainda que por alguns instantes uma paz, os momentos de felicidade que Rubem Alves tentou fazer com que enxergássemos. A vida é assim...vivemos na busca incessante por momento assim.

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    1. Não valorizaríamos a paz, se não fossem as turbulências. Dia desses, ouvi uma monja falando sobre os sentimentos, e como na verdade eles são fugazes, mas nós os arrastamos, como se ainda estivessem presentes. As vezes a raiva já acabou, mas nós insistimos em nutrí-la. As artes (literatura, música, pintura...) nos aproximam do sublime, elas são desconstruções, de nós e do mundo, são posíbilidades, inclusive de paz. Muito interessante seu comentário. Obrigada!

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