'Neste momento, deixamos todos companheiros para trás. Estamos sós com a nossa solidão. E não dá mais para se esconder atrás de máscaras e de papeis. Ego factus sum quaestio magna diz Santo Agostinho:”eu me fiz para mim mesmo, a grande questão” '
Este é um pequeno trecho de um texto escrito por Leonardo Boff, ao completar 70 anos. Está disponível em: http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm
Estava eu, escrevendo linhas e linhas com questões que rondam a morte e existência. Refletindo sobre nossa necessidade em mascarar a morte, mas, quando vi todas aquelas linhas, eu não vi sentido algum. Não sei se, a culpa é do ardor em meus olhos, que clamam por uma bela noite de sono, ou se é mesmo minha cabeça que não consegue organizar nenhuma idéia a respeito do tema. Mas vou postar este texto do Boff e uma belíssima, (pra não dizer extraordinária) palestra da médica Ana Paula Arantes, que fala bem sobre a morte, referindo-se a morte do outro, que nos afeta e também, a morte, puramente, enquanto algo inerente.
Eu diria até, que ela aponta falhas no modo social, cultural, econômico (no sentido político, de nossas economias, proposto por Foucault), no modo com que lidamos com doenças, velhice e morte. Além é claro de conseguir, em poucos minutos mexer com nossa cabeça, e essência.
A morte é um dia que vale a pena viver- http://www.50emais.com.br/saude/medica-a-morte-e-um-dia-que-vale-a-pena-viver/
"Mas no lugar da chegada nós sentíamos a deriva" Peter Handke.
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