segunda-feira, 4 de abril de 2016

Os miseráveis 150-300

Tem uma galera, nessa internet da vida, fazendo vídeos, comentando, e postando fotos com a hastag "os miseráveis" e eu me lembrei vagamente do filme que assisti há um tempo, e lembrava que era uma história fantástica (mesmo me confundindo com a história de " O conde de Monte Cristo" 😒
Enfim, resolvi ler o livro, e a história, a escrita, tudo tem sido fascinante. Como o pessoal marcou pra ler 150 páginas por semana, eu achei interessante e resolvi fazer o mesmo. Vou tentar cada semana escrever o que achei da leitura ( mesmo em muitos casos, como a ultima postagem, minha escrita não contendo nenhum nexo)
Minha impressões da pág 150-300:

Como já havia dito, o livro parte muito para questões sociais; a construção e relaçao do indivíduo com o social.
A história da Fantine me marcou muito, mostrando as maldades do ser humano, o desejo de muitos em destruir a vida de uma pessoa. Muitas vidas são destruídas por mero capricho egoico, enfim, por maldade.
Fantine inicialmente bela, crente no amor, esperançosa e com o tempo, torna-se amarga, ignorante, rancorosa, atacando a tudo e a todos com a melhor arma que acha possível, arma esta sempre desnecessária, não passando de uma perda de energia, já que sua alma (o que havia de mais valiosos) já havia sido corrompida, e Fantine afundava em um profundo descontrole. Essa é Fantine, e pode ser qualquer um de nós. 
Afinal, quem fabricou Fantine? Quem são os fabricantes de nós? 

No fim das contas, após toda destruição interna, e externa (Fantine já havia vendido seus dois lindos dentes e seu cabelo para enviar dinheiro para sua filha). Fantine desiste de lutar e "decide" se prostituir. 

" Christus nos Liberavit

  A que se reduz toda essa historia de Fantine? É a sociedade comprando uma escrava. 
Para quem? Para a miséria. 
Para a fome, o frio, a solidão, o abandono, a nudez. Doloroso comércio! Uma alma por um pedaço de pão. A miséria oferece, a sociedade aceita.”  Pág. 279



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