Bom, sempre fui uma pessoa difícil com livros...Pegava pra ler, e não gostava? Deixava pra lá. Acredito que alguns livros exijam da gente uma certa maturidade, mas acredito também, na reflexão atemporal, acredito na ganância por conhecimento, no desejo, nas pulsões, e é claro, no tal do tesão. Todas essas coisas exigem muito, exigem um preço que um jovem em sã consciência muitas vezes não está disposto a pagar.
Primeiro, tenho que dizer que consegui ler o livro "O passado ainda vive". Ler este livro foi uma vitória pessoal. Lembro que ele me tocou na época, (acho que 2013) pois havia lido alguns trechos e o título chamou minha atenção (inclusive fim de ano, se não me engano) mas não consegui lê-lo, por mera ignorância. Mas, depois escrevo sobre ele (Até por que, prometi que escreveria algo assim que o lesse)
Além de " O passado ainda vive", consegui ler "O lobo da Estepe" e entendi perfeitamente o motivo de não ter conseguido ler antes..Um livro que utiliza muito do imaginário, e muitos artifícios simbólicos...Tenho a sensação de que muitas informações passaram sem que eu percebesse. Confesso que não foi um livro fácil, senti que tentei fugir daquilo que não entendia. Desta vez não tive vontade de abandonar o livro, e decidi por interpre-lo da minha maneira. Este livro foi uma indicação de um amigo, há uns 2 anos atrás. Confesso que a ideia de dialogar sobre o livro foi um impulso a mais pra que concluísse sua leitura.
Após ler todo o livro, na última folha encontro "Nota do autor" (1961) e confesso que tirei um peso, após ler esta nota.
Achei em um blog o trecho exato contendo a nota do autor, decidi não colar aqui. Vou deixar link, pois achei bem interessante a página toda falando sobre "O lobo da estepe". O título da postagem é: Nota do autor (1961).
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