sábado, 3 de outubro de 2015

Reflexo

Que dor me dá este blog. Finalizei há alguns minutos a leitura de "O retrato de Dorian Gray", e quando vim para o blog, senti-o como meu retrato. Nele estão tantas experiências, tantas dores, e quando releio alguma postagem sinto o peso do tempo. Em algumas postagens sinto o que sentia quando escrevi, e sinto com o peso do presente, das angústias de hoje. O tempo não volta, somos empurrados para o futuro. Mas e se pudéssemos vender nossa alma, e assim, excluir qualquer tipo de feiura tanto causada pelo tempo, como aquelas causadas por nossos sentimentos, e que transbordam em nosso corpo?
Carregamos o peso do nosso passado, e não há liberdade nisso.

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