terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Christine

Sua beleza gasta, sua pele incansavelmente tocada. Seu suor, seu olhar. De alguma forma, meus sentidos são roubados. Tenho uma Christine, como teve Van Gogh. Não quero mudá-la, quero que ela fique assim. Simplesmente assim. Em constante euforia e ardência.  Todo esse ambiente mundano me deixa absurdamente maravilhado, e ela não entende, nem nunca entenderá. Não me sinto sua morada, nem sou seu apoio, nem seu chão, nem céu. Eu sou o que ela quiser, caso ela queira. 

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