sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Como destruir uma vida

Interessante como os filmes retratam nossa realidade. Sem que se perceba eles de certa forma, retratam nosso passado, presente, ou futuro, seja social, cultural ou individual. Particularmente, me atrai determinados filmes onde são apresentados diversos personagens, com diversas histórias, e de certa forma, a história que era de um personagem, passa a influenciar a vida do outro. Isso mexe comigo, e não apenas em filmes, como também no meu coitado. Muitas e muitas vezes, imagino uma coisa como efeito borboleta, e é claro, tenho que me policiar, para que isso não influencie minhas relações afetivas. 
Influenciamos e somos influenciados, a partir do momento em que nos relacionamos, mas até que ponto podemos ser conscientes de nossas influências? Difícil estar consciente todo segundo. De certo modo, acho que desgraçamos a vida de alguém ao menos uma vez na semana. Talvez, quando nos ausentamos, ou até, quando somos grosseiros. Viu? É difícil estar sempre atento a tudo e a todos. Mas existe o que eu considero a pior e mais horrenda forma de influenciar a vida de alguém, e você não precisa de muito, para acabar com uma pessoa, seu único instrumento será sua boca. 
Ah! A tal palavra dita, que nunca volta. O pior da palavra dita, as vezes nem está no que se diz diretamente a uma pessoa, mas o que se diz à outra pessoa. Difamação. 9 letras e uma vida destruída. 
A indignação de hoje, está em um filme: " Desejo e reparação" me fez chorar compulsivamente, sentir nojo e ânsia de vômito. Imagino se as pessoas tivessem consciência, de como podem contribuir para a ruína de uma vida, apenas usando algumas palavras. Os psicanalistas descobriram tarde, o que todos já sabiam: As palavras têm poder. 
O único remédio para fugir deste (de fato) pecado, seria o autoconhecimento. Apenas fazendo uso de sua lógica, você poderá fugir deste desejo irresistível, de arruinar a vida de uma pessoa. Primeiro, controle suas emoções ( independente do momento) e em segundo: Pense. Pense em como sua atitude afeta a vida da outra pessoa. Se não for fugir demasiadamente de seu mundo infantil-pecador, pense também, nos motivos que levaram uma determinada pessoa a tomar determinada atitude. Pense, se de fato, há lugar para julgamento e difamação. 



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