terça-feira, 19 de julho de 2016

Fim/fins

Um corpo inerte, corpo em si. Corpo que se perde, a morte passou. Em vida, ela nos atormenta diariamente, quando a conquistamos, enfim, não é mais um problema ou questão. Corpo estático, pra onde se joga ele fica. Sem subjetiva, sem desejo, à espera de decomposição. O fim chegou, o resto, é a continuação para os que ficaram. Olhando a morte de perto, sentindo o bafo úmido da morte, os que ficam apenas se assustam com a fragilidade da vida, e vão viver um amanhã esperando sua própria decomposição. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário