Qual seria enfim, meu dia de liberdade? O dia de matar e morrer. O dia em que a palavra não valha. Ela já viveu nesse tempo, já me contou. Sei que na minha idade, estava vivendo. Isso não me cabe, não entra, não combina. Prefiro a morte, viver não me cabe. O meu meio termo, minha indecisão na verdade é o não. Assim estou por completo.
Prefiro pular a janela. No fim, esse é o último e único meio criativo. Viver não me desce a garganta, me sufoca. Viver empanturrada daquilo que não me serve pode ser uma imposição.
Os cafés estão fortes demais, o céu claro demais, a concorrência severa demais, os olhares sofridos e sobrecarregados. Temendo uma liberdade punitiva, estão todos morrendo sem saber.
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